16 de outubro de 2013

Leite e derivados



Diariamente, vejo muitas pessoas com uma dieta repleta de leite e derivados. É muito comum trocarem até o jantar por um café com leite. Quando aconselho a diminuírem a quantidade de leite da alimentação, essas pessoas ficam assustadas, pois sempre ouviram falar que o leite faz parte da lista dos alimentos mais saudáveis. 
Vocês já viram o mais recente guia de alimentação saudável da Harvard? O Harvard’s New Guide to Healthy Eating?
Dentre as recomendações do guia, está a de limitar o consumo de leite e de seus derivados para uma a duas porções ao dia, “uma vez que o consumo elevado está associado ao aumento do risco de câncer de próstata e, possivelmente, câncer de ovário”. Para ler o guia completo, acesse: http://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/healthy-eating-plate


Os efeitos da presente orientação só serão efetivos quando associados a uma alimentação equilibrada e não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista.

9 de setembro de 2013

Pasta de grão de bico

A sugestão de hoje é pasta de grão-de-bico e gergelim. Uma mistura gostosa e nutritiva.
A semente de gergelim fornece ferro, cálcio, vitaminas do complexo B, gordura boa e ajuda no funcionamento do intestino. O grão-de-bico merece destaque pela quantidade de triptofano, substância utilizada para a produção de serotonina, que dá sensação de bem-estar.

RECEITA

Ingredientes
1 xícara de grão de bico
3 colheres (sopa) de gergelim tostado
1 dente de alho amassado
Suco de 1 limão
5 colheres (sopa) de azeite de oliva extra virgem
1 colher de café de sal
½ copo de água

Preparo
Deixe o grão de bico de molho durante a noite. Cozinhe o grão de bico e despreze a água do cozimento. Em uma frigideira, torre o gergelim. Coloque no liquidificador o grão-de-bico, as sementes de gergelim, o alho, o suco de limão, o azeite, o sal e acrescente água aos poucos, até formar um purê.

Pasta de grão-de-bico

Os efeitos da presente orientação só serão efetivos quando associados a uma alimentação equilibrada e não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista.

27 de junho de 2013

Nutrição e Atividade Física

Treinamento x Alimentação

O treinamento esportivo permite ao corpo adaptações, que geram melhor desempenho durante as competições. Mas quem prepara o físico para que o corpo dê conta do treinamento é a alimentação, ou seja, a dieta proporciona as condições necessárias para as adaptações aos estímulos do treinamento. Muitas pessoas preocupam-se com a alimentação apenas antes e depois do treino, o que é um grande erro.
Um indivíduo que faz uma alimentação pré-treino rica em carboidrato, mas não toma café da manhã e faz as outras refeições em quantidades insuficientes, não garante o estoque de glicogênio muscular. E, lembrando que o glicogênio muscular fornece energia para os músculos durante a atividade física, neste caso, o prejuízo é o menor rendimento e uma possível causa da fadiga. Já uma alimentação pós-treino adequada, seguida por horas de jejum, irá resultar em depleção de massa muscular.
A alimentação ajustada ao tipo de atividade física, à quantidade e à intensidade do treino, irá além do fornecimento de energia para a realização do exercício, pois também retarda a fadiga, previne danos ao sistema imunológico, promove melhor recuperação, protege o corpo contra o catabolismo proteico e possibilita a síntese proteica.

Carboidratos, proteínas e boas gorduras…

Como o praticante de atividade física possui um gasto energético aumentado, a necessidade de carboidrato é maior, pois ele fornece energia para dar prosseguimento às atividades executadas. A quantidade de proteína ingerida deve propiciar os reparos das fibras musculares. E para quem acha que a gordura deve ser evitada a todo custo, vamos lembrar que ela está envolvida com o transporte de algumas vitaminas (A, D, E e K) e tem relação com a produção de hormônios anabólicos, portanto, seu consumo deve atender à recomendação diária, sendo priorizadas as gorduras insaturadas, conhecidas como “boas gorduras” (presentes no azeite de oliva, nas castanhas, na chia, no atum dentre outros alimentos).

Hidratar-se adequadamente

A dieta apropriada também tem todos os micronutrientes (vitaminas e minerais) calculados a fim de evitar deficiências. Não devemos esquecer-nos da hidratação. É fundamental regular a ingestão de líquidos, sódio, potássio e magnésio durante a atividade física, pois, nesta situação, a desidratação antecede à sede. A coloração da urina e a variação do peso antes e depois da corrida são bons indicadores do estado de hidratação.

Alimentação orientada…

Quem busca ótimos resultados no esporte, não pode esperar tê-los sem uma ótima alimentação. E a melhor alimentação é aquela elaborada especificamente para um indivíduo, considerando seu biótipo, idade, estilo de vida, preferências e aversões alimentares. Somente um nutricionista poderá calcular uma dieta de acordo com as necessidades metabólicas, o tipo de atividade física, o treinamento e criar estratégias para a melhora do comportamento alimentar

Os efeitos da presente orientação só serão efetivos quando associados a uma alimentação equilibrada e não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista.

15 de abril de 2013

Palestra gratuita!


Inscrições ou mais informações: (11) 2816-3316 ou (11) 3963-2025 
E-mail: aliviar@clinicaaliviar.com



20 de março de 2013

O papel da alimentação na TPM

O papel da alimentação na TPM

A causa exata da TPM (tensão pré-menstrual) ainda não foi bem esclarecida, mas está relacionada a uma combinação de fatores como alterações hormonais, desordem psicológica preexistente e alimentação.                 Em relação à alimentação, devemos nos atentar ao magnésio, à vitamina B6, ao cálcio, à vitamina E, ao ácido gama-linolênico, ao sódio e aos alimentos hiperinsulinêmicos.
Durante a TPM, há uma queda nos hormônios do bem-estar (serotonina e endorfina) levando à irritação, à depressão, à ansiedade e ao desejo por carboidratos.
A saída é evitar picos de glicemia e, para isso, é necessário uma alimentação fracionada (a cada 3 horas), com carboidratos integrais e diminuir a ingestão de sódio (o sódio facilita a absorção intestinal de glicose e aumenta a resposta insulínica). Além disso, deve-se elevar o consumo de alimentos ricos em magnésio, vitamina B6, ácido gama-linolênico (contido, por exemplo, no óleo de Prímula e de Borragem) e alimentos ricos em triptofano, já que esta substância proporciona sensação de bem-estar. A atividade física é outro fator que contribui para o bem-estar, pois aumenta a produção de endorfina.
A carência dos elementos citados, assim como de cálcio, vitamina D e vitamina E acentuam os sintomas pré-menstruais. Por isso, quinze dias antes da menstruação, é importante priorizar o consumo dos alimentos fontes dos nutrientes abordados. Neste período, também é indicado reduzir o consumo de alimentos contendo cafeína.

Os efeitos da presente orientação só serão efetivos quando associados a uma alimentação equilibrada e não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista.
Site Fernanda Magro - Nutricionista Jundiaí